sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Sobre a "Lei anti-fumo"


Gostaria de lembrar ou esclarecer a todos (fumantes ou não) que um dos primeiros representantes de governo a se esforçar para banir o fumo de sua sociedade criando regras para, através da discriminação de parte da população e do detrimento dos direitos de alguns, propiciar uma comunidade mais sadia, moralizada e descente, uma raça superior! foi o excelentíssimo Adolf Hitler, durante seu governo na Alemanha Nazista.
Leia, acompanhe, discuta, critique antes que o façam por você!



Cartaz encomendado por Hitler durante a Segunda Guerra Mundial para salvar a raça superior ariana dos males do tabagismo.

domingo, 2 de agosto de 2009

É já está virando bagunça!
Primeiro me afasto, calo e não colo mais nada aqui. Depois, só porque assisti a um filme (pela 1000ª vez) que me faz chorar por dentro e ter medo de ir lá fora, escrevo coisas sobre o Dia Internacional do Orgulho Gay com um mês de atraso (e ninguém me corrige! tsc, tsc tsc.). Agora, aos meus leitores, se é que eu ainda tenho, lanço-lhes uma poesia incompleta para completar a bagunça:




Incompleta poesia

Sou como uma contradição
que quebra com tudo,
por tradição.

Não tenho palavras.
E é por isso
Que empresto as do mundo
E me presto
a expor minhas lágrimas.

Se parto, me reparto p’ ficar
Se fico, me multiplico ao infinito

Sou composto de oposto
Indago algo que não afago
Busco o que perderei amanhã
Tenho o que não queria ontem

Nunca satisfeito
Afasto-me do perfeito
Pré faço o imperfeito
Perpetuo o indireto
Corrijo o que é correto

Wendel Moreira de Oliveira 31/01/2009

sábado, 25 de julho de 2009

Cinco dedos de prosa


EU ESTAVA DROGADA

"Eu estava drogada!

É só o que posso dizer em minha defesa."

Eu sempre fui um bom menino, bom aluno, bom amigo. Até me revelei um bom amante (na minha própria opinião). Sempre disposto a ajudar, nunca dei importância a bens materiais. Sempre disposto a dar o que era meu aos outros.

Não sei dizer ao certo quando e porque foi que decidi desistir de mim. Quando foi que, ainda pior, comecei a me sabotar, a me desacreditar, a me diminuir.

Quando, e exatamente quando, perdi minha pouca simpatia, meu pouco talento, quando desaprendi a escrever?

Nenhuma dessas perguntas, em minha mente, encontram respostas que não sejam justificadas em erros alheios. Projeto, muito simplesmente, todos os meus defeitos nos deslizes dos outros. Sempre encontrando formas de me justificar e não me penalizar por nada, tenho uma profunda compaixão e pena de mim mesmo.

Se por um lado, repito ao vento, quantas vezes se fizerem necessárias, o quão forte e valente fui em minha própria educação, o quanto eu não medi esforços para elencar bons princípios e valores. Por outro, esquivo-me quando sou questionado, do porquê abandonar um filho já criado, eu mesmo. De como fui capaz de abandonar-me à minha própria sorte. De que maneira permiti que o mundo me transformasse em uma vítima.

Não roubo, não uso drogas, sou honesto, não tenho inimigos. Porém, tenho defeitos tão maiores que transformam estes vícios em virtudes. Não sou capaz de guardar nem mesmo meus segredos, de viver um sonho sequer até que ele se concretize. Desacredito qualquer nova possibilidade. Estremeço de tédio a cada nova conquista, nunca valorizo o que vem de mim.

O pior, não sou capaz de corrigir-me com rigidez, ou pedir ajuda.

Entreguei minha vida ao nada. Não sou mais digno nem de minha própria convivência...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Só para desengasgar!

Sobre isso só uma vez escrevi, desencadeado por um conflito no trabalho, por conta dos comentários de uma mãe...
Não vale a pena repetir aqui a história sôfrega do escárnio...


HOMOFOBIA

Homofobia:

Ele é Boy ou Bia?

Homo ou Homem?

Ele dá ou come?

Homofobia:

O quanto me faz mal?

Quando deixei de ser igual?

Meu mundo não é o real.

Homofobia:

Tá, de noite.

Mas, o que faz de dia?

Homofobia:

Trabalho noite e dia.

Tento, mais que os outros, fazer direito

Me espremo no mundo estreito.

Homofobia:

Atende na sacristia?

Corta cabelo,

É professor

Ou trabalha na enfermaria?

Homofobia:

Marca própria, de pia.

Meu trabalho atrapalha,

Amolece minha fala

Meu quadril embala.

Homofobia:

Dolorosa mania,

A culpa é de quem cria.

Homofobia:

Se eu não fosse isso,

O que eu seria?

Homofobia:

Ele é desde quando?

Em que canto?

Homofobia:

Não virei, nem fui virado

Apenas fui bem criado!

Homofobia:

E quando criança,

Já entrava nessa dança?

Homofobia:

Perdi minhas irmãs!

De meus pais já não sou fã.

Homofobia:

Ele usa brincos!

É, mas, ainda tem pinto!

Homofobia:

Se me perguntam, minto:

__Oh, não. Já não sinto...

Homofobia:

Até respeito.

Mas, ele tem peito!

Homofobia:

Eu já até lutei,

Mas contra o mundo, não sei...

Homofobia:

Mora com homens

Não tem família.

Homofobia:

Em casa eu sou mudo

Na rua um escudo.

Homofobia:

Se ele é julgado?

Não, já sabemos o seu pecado.

Homofobia:

Mesmo quando parado

Por seus olhos sou taxado.

Homofobia:

Eu não tenho dúvida ou esperança,

Desde que longe de minhas crianças

Homofobia:

De minha vida excluí a utopia

Se pudesse pelo resto dela choraria.

Homofobia:

Preconceito? Eu não,

Só simpatia!

Homofobia:

A dor da traição

Sinto logo desde então.

Homofobia:

Não quero julgar!

Desde que ele eu possa fazer calar!

Homofobia:

Corta minha garganta,

Depois de tanto tempo,

Minha alma ainda espanta.

Homofobia:

Tá aceito, é seu o direito.

Mas, longe do meu peito!

Homofobia:

Longe dos seus olhos,

Dentro de minha alegria!

WENDEL MOREIRA DE OLIVEIRA (03/06/2008)


In the closet


Para começar a comemorar o que não deve ser festa de comemoração!
Mas, talvez uma reunião, movimento, revolução!
Quero lembrar agora do que eu não vi!
Para não ter que esquecer do que senti!
Não quero ser errado ou direito, nem mesmo aceito.
Não quero ter medo dos medos de outros tempos.

Para saber mais,
do que ficou lá atras!
Um pouco de história, do meu povo,
ou da escória?

.

A Rebelião de Stonewall foi um conjunto de episódios de conflito violento entre gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros e a polícia de Nova Iorque que se iniciaram com uma carga policial em 28 de Junho de 1969 e duraram vários dias. Tiveram lugar no bar Stonewall Inn e nas ruas envolventes e são largamente reconhecidos como o evento catalizador dos modernos movimentos em defesa dos direitos civis LGBT. Stonewall foi um marco por ter sido a primeira vez que um grande número de gente LGBT se juntou para resistir aos maus tratos da polícia para com a sua comunidade, e é hoje considerado como o evento que deu origem aos movimentos de celebração do orgulho gay



Conta a história que foi a travesti Sylvia Rivera, revoltada com a repressão policial contra os frequentadores do lendário bar Stonewall Inn, quem atirou o primeiro coquetel molotov nos policiais. Na época, os bares da cidade eram chantageados pela máfia, em especial os do bairro de Greenwich Village, onde se concentrava a comunidade GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) e ficava o Stonewall. Como os proprietários não se dobravam ao crime organizado, o bar era alvo de constantes e violentas batidas policiais. Naquela noite não foi diferente, a polícia prendeu quem lá se encontrava e em seguida destruiu o local.



terça-feira, 21 de julho de 2009

Enquanto não vou

Bom este não era para ter se tornado um meio particular de expressão de sentimentos a um único leitor, mas, é quase o que está acontecendo. Mas, como poesia não é para ser entendida, acredito que todos a entenderão! Enquanto não respondo:

Cale-se

Bêbado
Peço um pouco
Da porção
Da poção do seu copo
E sei que posso possuir uma outra vida.
Parca de emoção potente em feridas.

Penitente é sua mão
Açoita minha sina
Traduz em perdição a paixão clandestina
Destrói ao coração com popular prosa de partida

Mas bebo a sua bainha
E dentro do seu copo cuspo minha pulsação sanguínea
Embriagado pelo seu corpo, por sua história
Perpetuo os projetos de meu destino
Possesso de planos passionais.
Pula e salva-se de apatronar meus princípios

E em mais um gole, desatino
Parto para uma nova parte
Da existência que abre as portas da prisão de minha cabeça
Para a liberdade cativa de minhas experiências.


WENDEL MOREIRA DE OLIVEIRA (01/06/2008)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Ed io te prterò

Bom, é sobre você o próximo som...
Depois do encontro, confronto, estou tonto
E não podia, e como já não o queria,
Deixar de escrever sobre você, sobre mim.
Mas como sempre fui assim,
Passivo, no momento do embate me mantive
Reflexivo e não lhe dei resposta, nem mesmo lhe olhei as costas:
Então aí vão palavras antigas que lhe respondem à sua cantiga:



Divida a dívida de vida


Duvido que na vida nossa
Tudo tenha sido divino
Nada dividido
Devido às dúvidas.

Devolva à minha vida
As dádivas devidas
As dúvidas vencidas
Devo duvidar do que é devido.

Devendo dividir o duvidoso
É que desvendo
Deveras devia doar
O que me vendia da vida dúbia.

Devolvo a dor que deu-me
Durante os dias divididos,
Partidos indiferentes,
Em diferentes domos partidos.

Domino meu dom.
De bondoso passo a desbancado.

Determine os dados
Desse domínio viciado!

Wendel Moreira de Oliveira (13/06/2008)
Oie, como já faz tempo que não posto e aposta que faz falta um poema. Lá vai, assim, sem mais nem menos:


Sen(S)ação

Solidão,
Solidez,
“Hora e vez”!

Salvo seu
Sono, não
Há rapidez.

Solidão,
Solidez,
“Hora e vez”!

Sua sina
se perde
óh, revezes.

Solidão,
Solidez,
“Hora e vez”!

Se aprende,
Se esquece.
Há palidez.

Solidão,
Solidez,
“Hora e vez”!

Se trabalha,
Se inala,
Eis a surdez!

Solidão,
Solidez,
“Hora e vez”!

Celular,
Se lutar,
“Oh, não fez?!

Solidão,
Solidez,
“Hora e vez”!

Se atina,
Se inclina.
É outra vez.

Solidão,
Solidez,
“Hora e vez”!

Há de não ser
Solidão, só,
Solidez!

WENDEL MOREIRA DE OLIVEIRA 13/10/2008

sábado, 27 de junho de 2009

RIP

Sobre a partida de Farra e Michael:



“As pessoas são como as estrelas que, quando se vão, deixam para nós seu brilho e luz intensa que irradia na atmosfera de nosso pensamento.”

Wendel Moreira de Oliveira (12/12/2003)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Oie,
To meio travado, com dificuldade de achar este confessionário virtual algo íntimo...
Então vou escrever coisas mais sociais, menos íntimas mas de certa importância para mim.
Na verdade, não queria escrever nenhum poema novo, queria apenas expor os antigos. Na verdade, verdade mesmo, eu queria mostrar-lhes um de meus contos. Mas conto que, certa vez, Cortazar, grande crítico literário argentino, disse que "o conto deve ser como uma bolha de sabão, se o romance é um filme o conto deve ser uma foto". e. lhes garanto, que meus contos demoram a explodir, pouco mais que uma bolha de sabão e não tem tanta expressividade contida em si como uma fotografia tem.
Portanto, vou adiar meu conto, que é o que mais gosto dentre os meus escritos e mostrarei um poeminha que escrevi sobre o trabalho. Vou mostrar dois, um que já escrevi e outro que estou pensando em escrever:

CEI CEU PERUS

Sei, seu som é delirante, alegre, cativante.
Não sei quantos foram os infantes
Que das fraldas eu tratei
Que da alma, a minha aproximei
Que da palma puro encanto considerei.
Em tuas paredes de vidro, minha vida concentrei.

É estranho que,
Em três curtos anos, daqui me apropriei
São cem os amigos
Quantidades inexatas
Mas em minhas tardes
Poesia correlata
Estudos, cuidados, brinquedos, brincado.

Minha vida já não é a mesma
Que na hora que aqui entrei
Quantas vezes eu errei?
Mas, quantas mudanças adotei?
E as crianças?
Quantas foram, de alunos, além.
Não quero prender-me a rimas
Mas, aqui é doce a sina:
Comidinhas escondidas,
Conversas descontraídas
Consolos e correções com os amigos vidas divididas
Estudos em grupo
Como conversas dirigidas
Direção sem sustos, com liberdade desmedida.

A alguns é maior minha dívida
Com a ordem preterida:
Fernando, Kátia e Lílian
Fabiana, Carol e Vivian
Márcia, Milene, Ginu e Jel
Que luxo, estimo a todos.
Ah! Quase esqueci: Isabel!
Ainda vem Bárbara, Mariângela, Cíntia e Adrianas,
Camila, Ângela, Vilmas, Rosa e Anas,

(Não quero ser injusto,
De ninguém me esqueço,
É que a rima de nomes,
Não acontece ao susto
E sim com muito custo)

São os primeiros três anos, espero,
De um infinito tempo de trabalho criativo,
De amizade e, até de alguns atritos.
Agora, quero aqui permanecer
Até que o sol da velhice possa amanhecer.
Obrigado a todos por transformar o peso do fardo em florescer.

WENDEL MOREIRA DE OLIVEIRA (1/06/2008 três anos depois)


No quadriénio

Hoje não tem poema!
Por conta de brigas, ressentimentos e novo horário,
quem sabe um teorema...

Wendel Moreira de Oliveira (1/06/2009)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Mais uns acertos

Oi de novo!
O que escrevo de novo procura justificar mais uma vez o meu jeito de escrever.
Devo esclarecer, porque me esqueci da outra vez, que sou viciado em rimas pobres, ou rimas coroadas. Mas, mesmo estas, não sei fazer sem moléstias. Só escrevo as minhas rimas que, apenas como pobre meninas, tentam mendigar um tostão de minha atenção.
Para justificar a beleza rara do que eu escrevo desenterrei de meu baú de escritos uma frase que escrevi a algum tempo:

“A poesia está, justamente, e em nenhum lugar além de, onde meus olhos podem vê-la e meus ouvidos podem ouvi-la.”
Wendel 20/04/2008

Ps: Tenho um outro sério vício, toda e qualqeur expressão artística, mesmo com pouca arte ou rítmica, para mim, retrata a minha vida! Então, se pensarem "Olha ele está plagiando alguém..." Pensem que foi esta pessoa, supostamente plageada por mim, que roubou meus sentimentos e fez deles , em algum momento, o seu monumento.
Para provar isto, lhes indico a música de certa baiana, que "popularescamente" imprimiu, em um simples instante, o meu fim de relacionamento, em uma canção em seu apartamento, ou seria na sua "Estante"

N Sua Estante (Pitty)

Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar,
Te vejo sonhando e isso dá medo,
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar, ao menos mande notícias
'Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver, só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Via de regra




Visto que da última vez – ou seria da primeira? – que eu escrevi apenas me apresentei como um Ser, vou tentar impor, propor, para por algumas regras para as leituras do que aqui escrevo.
Caso eu não tenha nenhum leitor, peço humildemente que aquele que ler isto desconsidere. Mas, fica aqui o primeiro paradoxo, se você leu isso, logo, você é MEU leitor. Então, deve considerar isto!
O Chato dos Poemas é que eles vêm – sim os poemas todos vêm e vão de algum lugar para outro lugar algum, geralmente quando nossas cabeças estão, ou deveriam estar, se preocupando com coisas mais importantes como o fim de um amor, o início de outro, morte, injustiça ou a bicicleta amarela do menino de cachos nos cabelos – sem pedir licença e nem sempre ficam como chegaram. Principalmente se não temos à mão caneta ou papel ou, agora hi-tech mundo, computador para aprisioná-los na tal forma com a qual nos invadem as ideias.
Então, digo logo, não procurem sentidos ou interpretações lógicas de nada que aqui escrevo, pois muito do que escrevo não faz sentido para mim, embora, tenha, já, sentido tudo o que escrevi aqui.
O Chato dos Poemas é que eles nem sempre têm poesia em sua forma e som. Às vezes tem maestria ou não tem dom.
Quero informar ainda que nem tudo do que eu irei escrever aqui serão poemas. Às vezes músicas, às vezes contos, às vezes receitas!
Devo avisar ainda que sou viciado em vírgulas, pontos de exclamação! e travessões – soltos no texto ou não – (e as vezes lanço mão de uma série de parênteses para dar explicações óbvias, das quais qualquer um – ser alfabetizado - não necessitaria para o bom entendimento do texto!).
O Chato dos Poemas é que eles, com o passara do tempo, das bocas e olhos pelos quais são lidos eles ganham novos gostos e desgostos e perdem os que tinham originalmente.
O Chato dos Poemas, é que eles sempre serão apenas poemas e nunca - ou quase nunca – se tornam problemas, teoremas. Ficando, assim, apenas como uma válvula de escape de sentidos das cabeças, sem mudar nada!
Espero ter compromisso com o que aqui escrevo, e fidelidade quanto à regularidade de quando escrevo!
Sem mais. Mas, eu volto.

O Chato dos Poemas

sábado, 20 de junho de 2009

Ser


Sou o que sou!

E porque sou,

Que sou assim.

Assim, sem ser!

Sendo, sentado, sonhando, chorando, só, sorrindo.

Sofrendo...

WENDEL MOREIRA DE OLIVEIRA 24/02/2005