sábado, 27 de junho de 2009

RIP

Sobre a partida de Farra e Michael:



“As pessoas são como as estrelas que, quando se vão, deixam para nós seu brilho e luz intensa que irradia na atmosfera de nosso pensamento.”

Wendel Moreira de Oliveira (12/12/2003)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Oie,
To meio travado, com dificuldade de achar este confessionário virtual algo íntimo...
Então vou escrever coisas mais sociais, menos íntimas mas de certa importância para mim.
Na verdade, não queria escrever nenhum poema novo, queria apenas expor os antigos. Na verdade, verdade mesmo, eu queria mostrar-lhes um de meus contos. Mas conto que, certa vez, Cortazar, grande crítico literário argentino, disse que "o conto deve ser como uma bolha de sabão, se o romance é um filme o conto deve ser uma foto". e. lhes garanto, que meus contos demoram a explodir, pouco mais que uma bolha de sabão e não tem tanta expressividade contida em si como uma fotografia tem.
Portanto, vou adiar meu conto, que é o que mais gosto dentre os meus escritos e mostrarei um poeminha que escrevi sobre o trabalho. Vou mostrar dois, um que já escrevi e outro que estou pensando em escrever:

CEI CEU PERUS

Sei, seu som é delirante, alegre, cativante.
Não sei quantos foram os infantes
Que das fraldas eu tratei
Que da alma, a minha aproximei
Que da palma puro encanto considerei.
Em tuas paredes de vidro, minha vida concentrei.

É estranho que,
Em três curtos anos, daqui me apropriei
São cem os amigos
Quantidades inexatas
Mas em minhas tardes
Poesia correlata
Estudos, cuidados, brinquedos, brincado.

Minha vida já não é a mesma
Que na hora que aqui entrei
Quantas vezes eu errei?
Mas, quantas mudanças adotei?
E as crianças?
Quantas foram, de alunos, além.
Não quero prender-me a rimas
Mas, aqui é doce a sina:
Comidinhas escondidas,
Conversas descontraídas
Consolos e correções com os amigos vidas divididas
Estudos em grupo
Como conversas dirigidas
Direção sem sustos, com liberdade desmedida.

A alguns é maior minha dívida
Com a ordem preterida:
Fernando, Kátia e Lílian
Fabiana, Carol e Vivian
Márcia, Milene, Ginu e Jel
Que luxo, estimo a todos.
Ah! Quase esqueci: Isabel!
Ainda vem Bárbara, Mariângela, Cíntia e Adrianas,
Camila, Ângela, Vilmas, Rosa e Anas,

(Não quero ser injusto,
De ninguém me esqueço,
É que a rima de nomes,
Não acontece ao susto
E sim com muito custo)

São os primeiros três anos, espero,
De um infinito tempo de trabalho criativo,
De amizade e, até de alguns atritos.
Agora, quero aqui permanecer
Até que o sol da velhice possa amanhecer.
Obrigado a todos por transformar o peso do fardo em florescer.

WENDEL MOREIRA DE OLIVEIRA (1/06/2008 três anos depois)


No quadriénio

Hoje não tem poema!
Por conta de brigas, ressentimentos e novo horário,
quem sabe um teorema...

Wendel Moreira de Oliveira (1/06/2009)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Mais uns acertos

Oi de novo!
O que escrevo de novo procura justificar mais uma vez o meu jeito de escrever.
Devo esclarecer, porque me esqueci da outra vez, que sou viciado em rimas pobres, ou rimas coroadas. Mas, mesmo estas, não sei fazer sem moléstias. Só escrevo as minhas rimas que, apenas como pobre meninas, tentam mendigar um tostão de minha atenção.
Para justificar a beleza rara do que eu escrevo desenterrei de meu baú de escritos uma frase que escrevi a algum tempo:

“A poesia está, justamente, e em nenhum lugar além de, onde meus olhos podem vê-la e meus ouvidos podem ouvi-la.”
Wendel 20/04/2008

Ps: Tenho um outro sério vício, toda e qualqeur expressão artística, mesmo com pouca arte ou rítmica, para mim, retrata a minha vida! Então, se pensarem "Olha ele está plagiando alguém..." Pensem que foi esta pessoa, supostamente plageada por mim, que roubou meus sentimentos e fez deles , em algum momento, o seu monumento.
Para provar isto, lhes indico a música de certa baiana, que "popularescamente" imprimiu, em um simples instante, o meu fim de relacionamento, em uma canção em seu apartamento, ou seria na sua "Estante"

N Sua Estante (Pitty)

Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar,
Te vejo sonhando e isso dá medo,
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar, ao menos mande notícias
'Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver, só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Via de regra




Visto que da última vez – ou seria da primeira? – que eu escrevi apenas me apresentei como um Ser, vou tentar impor, propor, para por algumas regras para as leituras do que aqui escrevo.
Caso eu não tenha nenhum leitor, peço humildemente que aquele que ler isto desconsidere. Mas, fica aqui o primeiro paradoxo, se você leu isso, logo, você é MEU leitor. Então, deve considerar isto!
O Chato dos Poemas é que eles vêm – sim os poemas todos vêm e vão de algum lugar para outro lugar algum, geralmente quando nossas cabeças estão, ou deveriam estar, se preocupando com coisas mais importantes como o fim de um amor, o início de outro, morte, injustiça ou a bicicleta amarela do menino de cachos nos cabelos – sem pedir licença e nem sempre ficam como chegaram. Principalmente se não temos à mão caneta ou papel ou, agora hi-tech mundo, computador para aprisioná-los na tal forma com a qual nos invadem as ideias.
Então, digo logo, não procurem sentidos ou interpretações lógicas de nada que aqui escrevo, pois muito do que escrevo não faz sentido para mim, embora, tenha, já, sentido tudo o que escrevi aqui.
O Chato dos Poemas é que eles nem sempre têm poesia em sua forma e som. Às vezes tem maestria ou não tem dom.
Quero informar ainda que nem tudo do que eu irei escrever aqui serão poemas. Às vezes músicas, às vezes contos, às vezes receitas!
Devo avisar ainda que sou viciado em vírgulas, pontos de exclamação! e travessões – soltos no texto ou não – (e as vezes lanço mão de uma série de parênteses para dar explicações óbvias, das quais qualquer um – ser alfabetizado - não necessitaria para o bom entendimento do texto!).
O Chato dos Poemas é que eles, com o passara do tempo, das bocas e olhos pelos quais são lidos eles ganham novos gostos e desgostos e perdem os que tinham originalmente.
O Chato dos Poemas, é que eles sempre serão apenas poemas e nunca - ou quase nunca – se tornam problemas, teoremas. Ficando, assim, apenas como uma válvula de escape de sentidos das cabeças, sem mudar nada!
Espero ter compromisso com o que aqui escrevo, e fidelidade quanto à regularidade de quando escrevo!
Sem mais. Mas, eu volto.

O Chato dos Poemas

sábado, 20 de junho de 2009

Ser


Sou o que sou!

E porque sou,

Que sou assim.

Assim, sem ser!

Sendo, sentado, sonhando, chorando, só, sorrindo.

Sofrendo...

WENDEL MOREIRA DE OLIVEIRA 24/02/2005