segunda-feira, 22 de junho de 2009

Via de regra




Visto que da última vez – ou seria da primeira? – que eu escrevi apenas me apresentei como um Ser, vou tentar impor, propor, para por algumas regras para as leituras do que aqui escrevo.
Caso eu não tenha nenhum leitor, peço humildemente que aquele que ler isto desconsidere. Mas, fica aqui o primeiro paradoxo, se você leu isso, logo, você é MEU leitor. Então, deve considerar isto!
O Chato dos Poemas é que eles vêm – sim os poemas todos vêm e vão de algum lugar para outro lugar algum, geralmente quando nossas cabeças estão, ou deveriam estar, se preocupando com coisas mais importantes como o fim de um amor, o início de outro, morte, injustiça ou a bicicleta amarela do menino de cachos nos cabelos – sem pedir licença e nem sempre ficam como chegaram. Principalmente se não temos à mão caneta ou papel ou, agora hi-tech mundo, computador para aprisioná-los na tal forma com a qual nos invadem as ideias.
Então, digo logo, não procurem sentidos ou interpretações lógicas de nada que aqui escrevo, pois muito do que escrevo não faz sentido para mim, embora, tenha, já, sentido tudo o que escrevi aqui.
O Chato dos Poemas é que eles nem sempre têm poesia em sua forma e som. Às vezes tem maestria ou não tem dom.
Quero informar ainda que nem tudo do que eu irei escrever aqui serão poemas. Às vezes músicas, às vezes contos, às vezes receitas!
Devo avisar ainda que sou viciado em vírgulas, pontos de exclamação! e travessões – soltos no texto ou não – (e as vezes lanço mão de uma série de parênteses para dar explicações óbvias, das quais qualquer um – ser alfabetizado - não necessitaria para o bom entendimento do texto!).
O Chato dos Poemas é que eles, com o passara do tempo, das bocas e olhos pelos quais são lidos eles ganham novos gostos e desgostos e perdem os que tinham originalmente.
O Chato dos Poemas, é que eles sempre serão apenas poemas e nunca - ou quase nunca – se tornam problemas, teoremas. Ficando, assim, apenas como uma válvula de escape de sentidos das cabeças, sem mudar nada!
Espero ter compromisso com o que aqui escrevo, e fidelidade quanto à regularidade de quando escrevo!
Sem mais. Mas, eu volto.

O Chato dos Poemas

3 comentários:

  1. O chato dos poemas é que grandes poetas escreveram boa parte do que poderiamos sentir como poesia... Fernando Pessoa, Drummond traduzem tanto de sentimentos... Bem, sou a sua primeira leitora, pelo menos a primeira que deixa um recado... rs
    (pelo menos a sua prima se faz presente virtualmente... rs)

    Fernanda

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  2. Bom,sua presença é boa, mas também pode ser ruim. Tratarei aqui, no mundo virtual, de assuntos nunca antes tratados por nós. Prometa n]ao se assustar. Ou se assustar dissimular. E seja branda com as críticas, mesmo as em pensamento.
    Bjus e obrigado por ler-me!
    O Chato dos Poemas

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  3. Angel, fiquei surpresa, pois desconhecia que você havia criado um blog...
    Achei uma ideia maravilhosa, essa de você compartilhar conosco seus belos poemas.
    Lembra que sempre te falei, que você deveria juntar seus poemas, que daí certamente daria um livro? Acho isso um grande começo!

    Beijos

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