quinta-feira, 25 de junho de 2009

Oie,
To meio travado, com dificuldade de achar este confessionário virtual algo íntimo...
Então vou escrever coisas mais sociais, menos íntimas mas de certa importância para mim.
Na verdade, não queria escrever nenhum poema novo, queria apenas expor os antigos. Na verdade, verdade mesmo, eu queria mostrar-lhes um de meus contos. Mas conto que, certa vez, Cortazar, grande crítico literário argentino, disse que "o conto deve ser como uma bolha de sabão, se o romance é um filme o conto deve ser uma foto". e. lhes garanto, que meus contos demoram a explodir, pouco mais que uma bolha de sabão e não tem tanta expressividade contida em si como uma fotografia tem.
Portanto, vou adiar meu conto, que é o que mais gosto dentre os meus escritos e mostrarei um poeminha que escrevi sobre o trabalho. Vou mostrar dois, um que já escrevi e outro que estou pensando em escrever:

CEI CEU PERUS

Sei, seu som é delirante, alegre, cativante.
Não sei quantos foram os infantes
Que das fraldas eu tratei
Que da alma, a minha aproximei
Que da palma puro encanto considerei.
Em tuas paredes de vidro, minha vida concentrei.

É estranho que,
Em três curtos anos, daqui me apropriei
São cem os amigos
Quantidades inexatas
Mas em minhas tardes
Poesia correlata
Estudos, cuidados, brinquedos, brincado.

Minha vida já não é a mesma
Que na hora que aqui entrei
Quantas vezes eu errei?
Mas, quantas mudanças adotei?
E as crianças?
Quantas foram, de alunos, além.
Não quero prender-me a rimas
Mas, aqui é doce a sina:
Comidinhas escondidas,
Conversas descontraídas
Consolos e correções com os amigos vidas divididas
Estudos em grupo
Como conversas dirigidas
Direção sem sustos, com liberdade desmedida.

A alguns é maior minha dívida
Com a ordem preterida:
Fernando, Kátia e Lílian
Fabiana, Carol e Vivian
Márcia, Milene, Ginu e Jel
Que luxo, estimo a todos.
Ah! Quase esqueci: Isabel!
Ainda vem Bárbara, Mariângela, Cíntia e Adrianas,
Camila, Ângela, Vilmas, Rosa e Anas,

(Não quero ser injusto,
De ninguém me esqueço,
É que a rima de nomes,
Não acontece ao susto
E sim com muito custo)

São os primeiros três anos, espero,
De um infinito tempo de trabalho criativo,
De amizade e, até de alguns atritos.
Agora, quero aqui permanecer
Até que o sol da velhice possa amanhecer.
Obrigado a todos por transformar o peso do fardo em florescer.

WENDEL MOREIRA DE OLIVEIRA (1/06/2008 três anos depois)


No quadriénio

Hoje não tem poema!
Por conta de brigas, ressentimentos e novo horário,
quem sabe um teorema...

Wendel Moreira de Oliveira (1/06/2009)

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