segunda-feira, 27 de junho de 2011

Como disse ao me apresentar aqui, tudo o que for de expressão literária, artística ou musical fala da minha vida particular e do meu sempre mal amor.
Por conta da falta e da falta de respeito seu e meu comigo, o Erasure fez esta música e este show:

domingo, 19 de junho de 2011

Algumas frase soltas, presas em mim











“As pessoas são como as estrelas que, quando se vão, deixam para nós seu brilho e luz intensa que irradia na atmosfera de nosso pensamento.”

Wendel Moreira de Oliveira (12/2003)


"SAUDADE: É a percepção tardia de um sentimento que se foi."
Wendel (20/11/2007)


"Não acredito que se morra de amor. Muito menos que se viva sem ele!"
Wendel Moreira de Oliveira 18/01/2008

" O fim nunca termina no momento de sua própria enunciação. O fim é sempre o começo de uma nova fase que se estende até o momento da enunciação de um novo fim."
Wendel Moreira de Oliveira 26/12/2007



Inspiração!

Depois de tanto tempo emudecido acho que agora encontrei um muso preferido.
Tanto tempo sem sentir, tanto tempo sem escrever.
E o tempo ainda é meu inimigo, não sei esperar que ele fale comigo.
Volto logo a escrever ou vou enlouquecer.
Agora fica uma pergunta que me fiz ontem:
Para que no mundo fingem que existem e que são homem?

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Sobre a "Lei anti-fumo"


Gostaria de lembrar ou esclarecer a todos (fumantes ou não) que um dos primeiros representantes de governo a se esforçar para banir o fumo de sua sociedade criando regras para, através da discriminação de parte da população e do detrimento dos direitos de alguns, propiciar uma comunidade mais sadia, moralizada e descente, uma raça superior! foi o excelentíssimo Adolf Hitler, durante seu governo na Alemanha Nazista.
Leia, acompanhe, discuta, critique antes que o façam por você!



Cartaz encomendado por Hitler durante a Segunda Guerra Mundial para salvar a raça superior ariana dos males do tabagismo.

domingo, 2 de agosto de 2009

É já está virando bagunça!
Primeiro me afasto, calo e não colo mais nada aqui. Depois, só porque assisti a um filme (pela 1000ª vez) que me faz chorar por dentro e ter medo de ir lá fora, escrevo coisas sobre o Dia Internacional do Orgulho Gay com um mês de atraso (e ninguém me corrige! tsc, tsc tsc.). Agora, aos meus leitores, se é que eu ainda tenho, lanço-lhes uma poesia incompleta para completar a bagunça:




Incompleta poesia

Sou como uma contradição
que quebra com tudo,
por tradição.

Não tenho palavras.
E é por isso
Que empresto as do mundo
E me presto
a expor minhas lágrimas.

Se parto, me reparto p’ ficar
Se fico, me multiplico ao infinito

Sou composto de oposto
Indago algo que não afago
Busco o que perderei amanhã
Tenho o que não queria ontem

Nunca satisfeito
Afasto-me do perfeito
Pré faço o imperfeito
Perpetuo o indireto
Corrijo o que é correto

Wendel Moreira de Oliveira 31/01/2009

sábado, 25 de julho de 2009

Cinco dedos de prosa


EU ESTAVA DROGADA

"Eu estava drogada!

É só o que posso dizer em minha defesa."

Eu sempre fui um bom menino, bom aluno, bom amigo. Até me revelei um bom amante (na minha própria opinião). Sempre disposto a ajudar, nunca dei importância a bens materiais. Sempre disposto a dar o que era meu aos outros.

Não sei dizer ao certo quando e porque foi que decidi desistir de mim. Quando foi que, ainda pior, comecei a me sabotar, a me desacreditar, a me diminuir.

Quando, e exatamente quando, perdi minha pouca simpatia, meu pouco talento, quando desaprendi a escrever?

Nenhuma dessas perguntas, em minha mente, encontram respostas que não sejam justificadas em erros alheios. Projeto, muito simplesmente, todos os meus defeitos nos deslizes dos outros. Sempre encontrando formas de me justificar e não me penalizar por nada, tenho uma profunda compaixão e pena de mim mesmo.

Se por um lado, repito ao vento, quantas vezes se fizerem necessárias, o quão forte e valente fui em minha própria educação, o quanto eu não medi esforços para elencar bons princípios e valores. Por outro, esquivo-me quando sou questionado, do porquê abandonar um filho já criado, eu mesmo. De como fui capaz de abandonar-me à minha própria sorte. De que maneira permiti que o mundo me transformasse em uma vítima.

Não roubo, não uso drogas, sou honesto, não tenho inimigos. Porém, tenho defeitos tão maiores que transformam estes vícios em virtudes. Não sou capaz de guardar nem mesmo meus segredos, de viver um sonho sequer até que ele se concretize. Desacredito qualquer nova possibilidade. Estremeço de tédio a cada nova conquista, nunca valorizo o que vem de mim.

O pior, não sou capaz de corrigir-me com rigidez, ou pedir ajuda.

Entreguei minha vida ao nada. Não sou mais digno nem de minha própria convivência...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Só para desengasgar!

Sobre isso só uma vez escrevi, desencadeado por um conflito no trabalho, por conta dos comentários de uma mãe...
Não vale a pena repetir aqui a história sôfrega do escárnio...


HOMOFOBIA

Homofobia:

Ele é Boy ou Bia?

Homo ou Homem?

Ele dá ou come?

Homofobia:

O quanto me faz mal?

Quando deixei de ser igual?

Meu mundo não é o real.

Homofobia:

Tá, de noite.

Mas, o que faz de dia?

Homofobia:

Trabalho noite e dia.

Tento, mais que os outros, fazer direito

Me espremo no mundo estreito.

Homofobia:

Atende na sacristia?

Corta cabelo,

É professor

Ou trabalha na enfermaria?

Homofobia:

Marca própria, de pia.

Meu trabalho atrapalha,

Amolece minha fala

Meu quadril embala.

Homofobia:

Dolorosa mania,

A culpa é de quem cria.

Homofobia:

Se eu não fosse isso,

O que eu seria?

Homofobia:

Ele é desde quando?

Em que canto?

Homofobia:

Não virei, nem fui virado

Apenas fui bem criado!

Homofobia:

E quando criança,

Já entrava nessa dança?

Homofobia:

Perdi minhas irmãs!

De meus pais já não sou fã.

Homofobia:

Ele usa brincos!

É, mas, ainda tem pinto!

Homofobia:

Se me perguntam, minto:

__Oh, não. Já não sinto...

Homofobia:

Até respeito.

Mas, ele tem peito!

Homofobia:

Eu já até lutei,

Mas contra o mundo, não sei...

Homofobia:

Mora com homens

Não tem família.

Homofobia:

Em casa eu sou mudo

Na rua um escudo.

Homofobia:

Se ele é julgado?

Não, já sabemos o seu pecado.

Homofobia:

Mesmo quando parado

Por seus olhos sou taxado.

Homofobia:

Eu não tenho dúvida ou esperança,

Desde que longe de minhas crianças

Homofobia:

De minha vida excluí a utopia

Se pudesse pelo resto dela choraria.

Homofobia:

Preconceito? Eu não,

Só simpatia!

Homofobia:

A dor da traição

Sinto logo desde então.

Homofobia:

Não quero julgar!

Desde que ele eu possa fazer calar!

Homofobia:

Corta minha garganta,

Depois de tanto tempo,

Minha alma ainda espanta.

Homofobia:

Tá aceito, é seu o direito.

Mas, longe do meu peito!

Homofobia:

Longe dos seus olhos,

Dentro de minha alegria!

WENDEL MOREIRA DE OLIVEIRA (03/06/2008)