terça-feira, 21 de julho de 2009

Enquanto não vou

Bom este não era para ter se tornado um meio particular de expressão de sentimentos a um único leitor, mas, é quase o que está acontecendo. Mas, como poesia não é para ser entendida, acredito que todos a entenderão! Enquanto não respondo:

Cale-se

Bêbado
Peço um pouco
Da porção
Da poção do seu copo
E sei que posso possuir uma outra vida.
Parca de emoção potente em feridas.

Penitente é sua mão
Açoita minha sina
Traduz em perdição a paixão clandestina
Destrói ao coração com popular prosa de partida

Mas bebo a sua bainha
E dentro do seu copo cuspo minha pulsação sanguínea
Embriagado pelo seu corpo, por sua história
Perpetuo os projetos de meu destino
Possesso de planos passionais.
Pula e salva-se de apatronar meus princípios

E em mais um gole, desatino
Parto para uma nova parte
Da existência que abre as portas da prisão de minha cabeça
Para a liberdade cativa de minhas experiências.


WENDEL MOREIRA DE OLIVEIRA (01/06/2008)

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